O mais novo relatório produzido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a área e a produção de milho para o ciclo 2018/2019 devem aumentar. De acordo com os dados, a área deverá passar de 16,65 milhões de hectares para 18 milhões e a produção deve bater as 95 milhões de toneladas, ante 85 milhões do ciclo anterior.
A notícia é considerada animadora pelos especialistas do Departamento, já que o ciclo de 2017/2018 havia registrado uma redução de 17 milhões de toneladas, ou 17,3% na produção e uma queda de 5,68% nos hectares plantados com a cultura. Para o USDA, as condições climáticas foram fundamentalmente responsáveis por essa diminuição.
“Os declínios na área e produção foram devidos ao plantio tardio do milho safrinha, devido à colheita tardia da soja, ao investimento reduzido nos insumos agrícolas e à menor área para o milho de primeira e segunda safras. Além disso, as condições de seca e as geadas esporádicas em grandes áreas de safrinha prejudicaram significativamente os rendimentos”, diz o texto.
As exportações do ano de mercado de 2017/2018 estão previstas em 21 milhões de toneladas, em linha com a estimativa de produção revisada para baixo. “A maior parte do milho safrinha tem sido tipicamente destinada a mercados estrangeiros, mas as exportações neste ano foram prejudicadas pela oferta limitada e pelo tabelamento do frete mínimo para o transporte rodoviário de cargas”, complementa o USDA.
Quanto ao consumo, o Departamento espera que haja um crescimento em mais 4,8%, chegando em 65,5 milhões de toneladas. “Apesar dos reveses causados pela greve dos caminhoneiros em maio e de ter sido forçado a sacrificar milhões de aves, a indústria de carne de frango, que é responsável pelo consumo de grande parta da safra de milho, está em recuperação e deve crescer cerca de 2,3% no ano que vem”, conclui
Fonte: Agrolink