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Arroz - Preços mundiais do arroz caem em um mercado
Data: 13/6/2019

De acordo com a FAO, a produção mundial em 2018 ficou em 778,4 Mt de arroz em casca (516,9 Mt de arroz beneficiado), 1,4% a mais que em 2017. Este aumento é devido às boas condições climáticas no Hemisfério Norte e a preços mais atrativos. Na Ásia, as colheitas progrediram bem, especialmente na Índia, onde a produção atingiu um recorde, melhorando 3% graças a boas chuvas e à revalorização dos preços mínimos. Por outro lado, na China, a produção teria diminuído 1% devido a uma redução nas áreas plantadas. Na África, as colheitas aumentaram 6,8% graças a uma recuperação da produção no leste e sudeste do continente, na Tanzânia e em Madagascar. Nas regiões ocidentais da África, a produção também melhorou 4,3%, graças a programas de incentivo para cadeias de valor locais. Em contraste, no Egito, a produção diminuiu 23% devido a uma redução drástica nas áreas plantadas para economizar recursos hídricos.
Em 2019, a produção mundial pode cair ligeiramente para 778,3 Mt. Espera-se estabilidade nos grandes países produtores da Ásia. Enquanto isso, na África, a produção poderia finalmente cair 6%. Essa redução deve afetar principalmente as regiões ocidentais do continente. No Mercosul, as safras também serão pequenas este ano devido a uma nova redução nas áreas de arroz.
Comércio mundial
Em 2018, o comércio mundial permaneceu estável em 48,3 Mt. O mercado esteve bastante ativo durante boa parte do ano graças à demanda do Sudeste Asiático, incluindo a Indonésia e as Filipinas. Por outro lado, a demanda de importação no sul da Ásia diminuiu consideravelmente, especialmente em Bangladesh. No resto do mundo, as importações mantiveram-se estáveis graças ao melhor abastecimento interno. Do lado da oferta, as exportações foram em geral bastante satisfatórias, exceto na Índia, onde as vendas externas caíram 2,5% em relação ao recorde de 2017.
Em 2019, as projeções indicam um declínio no comércio mundial de arroz, de 3,1% para 46,8 Mt. Esta queda pode afetar
principalmente a Índia. Os estoques mundiais de arroz que terminaram em 2018 subiram 2,3% para 174,0 Mt contra 170,0 Mt em 2017, atingindo seu nível histórico mais alto. Em 2019, esperase um novo aumento significativo de 3,8% para 180,6 Mt, equivalente a 35% do consumo mundial. Este aumento adicional deve-se à reconstituição de reservas chinesas e indianas, bem como às da Indonésia e das Filipinas. Globalmente, os estoques dos principais países exportadores atingiram em 2018 o nível mais baixo desde 2010, com 33,2 Mt, mas espera-se uma recuperação em 2019 para 37 Mt, equivalente a 21% das reservas mundiais.
Na Tailândia, os preços de exportação caíram 2% em um mercado fraco. No entanto, a revalorização do bath em relação ao dólar tendia a estabilizar os preços no final do mês. Em maio, as vendas externas teriam, no entanto, progredido para 740.000 t contra 703.000 t em abril. As perspectivas para as exportações em 2019 não são muito favoráveis, com uma possível queda de 14% em relação ao ano anterior. A Tailândia também deve enfrentar forte concorrência chinesa, especialmente nos mercados africanos, que representam entre 40 e 50% do total das exportações tailandesas. Em maio, o preço do arroz Tai 100% B foi de $ 395/t contra $ 403 em abril. O Tai parboilizado também caiu para $ 390 contra $ 396. O arroz quebrado A1 Super permaneceu relativamente estável em $ 354. No início de junho, os preços ficaram mais firmes, apesar da falta de novos contratos.
No Vietnã, os preços do arroz voltaram a subir, aproximando-se dos preços tailandeses. Mas eles ainda permanecem competitivos, especialmente no mercado filipino, onde a demanda deve ser mais forte nos próximos meses. Em maio, com o ambiente atônico nos mercados, as exportações vietnamitas caíram para 450.000 t contra 690.000 t em abril. Elas marcam, assim, um atraso de 18% em relação à mesma época do ano anterior. O Viet 5% subiu para $ 371/t contra $ 362 em abril. O Viet 25% marcou $ 349 contra $ 341. No início de junho, os preços permaneciam relativamente firmes.
No Paquistão, os preços do arroz subiram, mas com poucas vendas externas. As exportações teriam caído quase 60% em maio em relação ao mês anterior, ficando 3% abaixo do mesmo período do ano passado. Em maio, o Pak 25% foi cotado a $ 331/t contra $ 326 em abril. No início de junho, os preços tendiam a cair como resultado da lentidão do mercado mundial.
Nos Estados Unidos, os preços de exportação voltaram a cair 3,5% em um mercado relativamente ativo, que deve se movimentar mais com novos contratos no Oriente Médio. Em maio, as exportações chegariam a 280.000 t contra 315.000 t em abril, ficando 10% abaixo ao ano passado na mesma época. O México continua sendo o primeiro cliente com 23% das vendas externas, seguindo o Haiti (12%), o Japão (10%) e a Coréia do Sul (10%). O preço indicativo do arroz Long Grain 2/4 foi de $ 486/t contra $ 504 em abril. No início de junho, os preços estavam um pouco mais estáveis, a $ 490. Na Bolsa de Futuros de Chicago, os preços futuros do arroz em casca subiram 6% para $ 246/t contra $ 232 em abril. No início de junho, os preços futuros permaneciam firmes em $ 258.
No Mercosul, os preços de exportação aumentaram 1% dentro de um mercado que permanece globalmente ativo. Em maio, as exportações brasileiras atingiram 71.000 t (arroz beneficiado), contra 88.000 t em abril, o que representa um atraso de 24% em relação ao ano anterior, na mesma época. O Uruguai exportou 41.000 t contra 38.000 t em abril, com
um atraso de 27% em relação ao ano anterior. O Brasil, e o Uruguai tem acordos comerciais com o México para expandir seus mercados externos. Os países do Mercosul poderiam, assim, ser concorrentes agressivos contra os Estados Unidos em seus principais mercados da América Central e do Oriente Médio.
O preço indicativo do arroz irrigado brasileiro subiu 3% para $ 221/t contra $ 215 em abril. No início de junho, os preços permaneciam firmes em torno de $ 226. Na África Subsaariana, os preços domésticos do arroz ficaram globalmente estáveis, com uma leve pressão altista sentida durante o período do Ramadã, que terminou no início de junho. A demanda de importação africana não está ativa por enquanto, mas deve se reativar fortemente nos próximos meses. Para compensar uma redução na produção de arroz, as importações devem aumentar 6% este ano, atingindo um nível histórico de 17,3 Mt, ou 37% das importações mundiais.
A Nigéria, primeiro importador africano, e segundo em todo o mundo, deve importar mais de 3 Mt em 2019, alta de 20% em relação a 2018. No Senegal, as importações podem exceder 1,6 Mt e na Costa do Marfim, foi anunciado um volume recorde de importação de 1,5 Mt.

Fonte: Infoarroz
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