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Soja - Apesar de melhora no ritmo, safra nova ainda tem negócios atrasados no Brasil
Data: 2/9/2019

O mercado da soja registrou mais uma semana importante de negócios no Brasil, embora ligeiramente mais lento do que nas semanas anteriores. A concentração da demanda da China no país segue mantendo os prêmios fortes, favorecendo a formação de bons preços e, consequentemente, boas oportunidades para os produtores. 
Nos últimos dias, as operações com a oleaginosa da safra 2019/20 também registraram mais movimento. Ainda assim, os negócios seguem mais fortes na safra velha.
"A safra nova mostrou nova onda de compra e níveis próximos de R$ 85,50 para março/abril e R$ 86,00 para final de maio e começo de junho, mas poucos vendedores se apresentaram", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. Assim, apesar da melhora, os negócios ainda estão atrasados quando o assunto é a temporada 2019/20. 
De acordo com números apurados pela consultoria, há pouco mais de 20% da safra nova já comercializada, contra 35% de média dos anos anterioes. Em volume, estão comprometidas cerca de 30 milhões de toneladas, enquanto nas temporadas anteriores eram mais de 40 milhões. 
Ainda como explica Brandalizze, os negócios da safra nova que têm sido efetivados, além de ser uma forma de os produtores garantirem boas oportunidades, mas também uma forma de buscar ainda uma  garantia de compra de parte de seus insumos, além do pagamento de dívidas futuras em reais. 
Na safra velha, os preços estão ainda nos melhores momentos do ano, marcando indicativos de R$ 89,00 a R$ 91,00 nos picos desta semana, nas posições outubro e novembro. 
"Há um apelo positivo da forte demanda nos portos e dos novos navios fechados para embarques nos próximos meses", explica o consultor.
Enquanto a guerra comercial entre China e Estados Unidos continua, no Brasil, os produtores e o agronegócio seguem sendo beneficiados pelas oportunidades, com a soja no coração do bom momento.
E a tendência é de que este movimento dos compradores chineses de manterem-se focados aqui cotinue ainda por um bom período de tempo, até que os dois países cheguem a um consenso, como explica Mário Mariano, da Novo Rumo Corretora. 
Como relata o analista, em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (29), essas oportunidades refletiram em, nos últimos 10 a 12 dias, 25 a 26 navios de soja vendidos do Brasil à nação asiática, o que serviu de importante combustível para os prêmios. 
Os valores para a soja disponível seguem acima dos 120 cents de dólar sobre as cotações de Chicago, enquanto para a safra nova os valores variam entre 40 e 50 cents nas principais posições de entrega. 
Complementando o cenário positivo para a formação dos preços da soja no Brasil vem o dólar, que mesmo em queda nesta sexta-feira (30), acumula, segundo a agência de notícias Reuters, sua maior alta mensal em quase 4 anos - 8,50%. Assim, a moeda americana ficou em R$ 4,14. 
"O real sofreu uma pressão acentuada em agosto, muito por conta do cenário externo caótico. No entanto, acredito que a moeda terá um alívio no próximo mês, já que as questões na Argentina já foram quase totalmente precificadas", afirmou Alvaro Bandeira, economista-chefe do Banco digital Modalmais à Reuters.
MERCADO INTERNACIONAL
Na Bolsa de Chicago, depois de operar durante todo o dia com boas altas, o mercado optou por amenizá-las e encerrou o dia apenas com pequenos ganhos. O avanço entre as posições mais negociadas foi de 0,25 a 0,75 ponto, com o novembro terminando a semana em US$ 8,69 e o março a US$ 8,94 por bushel. 
Os traders atuaram com cautela às vésperas do feriado da próxima segunda-feira (2) nos EUA - do Dia do Trabalho - mas também frente ao início de um novo mês. 
Os fundos investidores se alinham para rever suas posições e começar um novo período e, neste intervalo, se preparar para o início da colheita nos EUA. 
"Este ano, o movimento baixista começou mais cedo devido ao pessimismo com a guerra comercial. Mas, o mercado no momento tenta recuperação e registra leves altas", explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da Agro Culte. E a recuperação, ainda segundo o especialista, encontra suporte, principalmente, nas perdas da nova safra americana. 
"Suporte do atraso no desenvolvimento da safra americana e portanto do início da colheita, de reportes de produtividade abaixo do normal nos EUA e da possibilidade de geada precoce afetando a safra no centro-oeste americano", diz Cachia.
Assim, permanece a atenção do mercado sobre as previsões climáticas para o Meio-Oeste dos EUA, com a mudança rápida dos mapas para as próximas semanas. 
Para Jack Scoville, diretor da Price Futures Group, a  produtividade média da soja nos EUA deverá ficar em 49 sacas por hectare e, segundo ele, os produtores americanos que ainda não venderam suas safras, vão entrar no mercado nesse momento por causa da chegada da safra nova.
Ademais, os traders também não desviam seus olhares dos desdobramentos da guerra comercial e dos próximos passos a serem dados por Washington e Pequim. Novas tarifas podem começar a valer já a partir de setembro, porém, as equipes dos dois países, de acordo com informações de agências internacionais, poderiam buscar um alinhamento para que as taxas sejam ao menos adiadas. 

Fonte: Notícias Agrícolas
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