Os preços do milho deram uma estagnada nos últimos dias, mas continuam altos e devem subir ainda mais, segundo informações que foram divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. Segundo os dados, a crise de abastecimento da China foi um fator importante para essa situação.
“Os aumentos expressivos nas exportações de milho e de carnes, com a abertura de novos mercados e por conta da crise de abastecimento ocasionada pelo surto de peste suína, em toda a Ásia (não apenas na China), estão forçando para cima as cotações do grão no Brasil. Mesmo que, no mercado interno, os compradores estejam controlando suas compras, tentando conter a subida dos preços, as cotações estão em tendência de alta”, indica.
No entanto, a consultoria afirma que, por outro lado, a maioria dos vendedores está focada no plantio das safras de verão e, diante da expectativa de alta do preço, decidiram também ficar fora do mercado, forçando a alta. “Com isto, aliado ao movimento ascendente do dólar nas três últimas sessões fizeram com que a média dos preços apurados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) registrassem nova alta de 0,95%, a R$ 42,31, na região de Campinas, principal fonte de referência do milho brasileiro”, completa.
“No Rio Grande do Sul mercado de milho disponível, com raros negócios sendo feitos; indústrias maiores sendo abastecidas com milho de fora do estado. Negócios que acontecem são muito poucos e obedecem preços locais entre R$ 42,00/43,00 interior, inalterados em relação à semana anterior”, completa a T&F Consultoria Agroeconômica.
Fonte: Agrolink