No mercado do Rio Grande do Sul, duas altas foram registradas nas estimativas do preço do milho, uma em Ijuí, que subiu 8,05% para R$ 47,00, e outra em Rio Grande, que subiu 8,70% para R$ 50,00, de acordo com informações da T&F Consultoria Agroeconômica. As principais baixas nas estimavivas gaúchas para o milho ocorreram em Passo Fundo (-2,50% para R$46,80) e Vacaria (-2,08 para R$ 46,80). 

Em Santa Catarina, Chapecó registrou a principal queda, de –4,00%, para R$ 52,00 e a baixa ficou por conta da praça de Chapecó, -4,00% para R$ 48,00. No Paraná, Ponta Grossa viu seus preços baixarem cerca de –8,00% em relação às últimas perspectivas, chegando a R$ 46,00, sendo que a alta é de 1,50% em Maringá, chegando em R$ 47,50. 

Outra queda foi registrada em Brasília, que viu suas estimativas de preço do milho baixarem de R$ 47,00 para R$ 44,00, uma queda de –6,38%. Em São Paulo, no entanto, mesmo que pequenas só houve altas registradas nas praças pesquisadas pela T&F. A principal delas foi em Mogiana, 1,02% para R$ 49,50 e Candido Mota não teve oscilações, permanecendo em R$ 49,00. 

Em Goiás, Jataí teve aumento de 7,14% chegando em R$ 45,00 e Cristalina viu os preços caírem de R$ 44,00 para R$ 42,50, uma queda de –3,41%. Em Minas Gerais, a maioria das praças não teve alterações nas cotações, permanecendo com preços em torno dos R$ 46,00, menos em Unaí, que caiu de R$ 50,00 para R$ 45,50, uma baixa de –9,00%. 

“Voltamos  a lembrar que  a  lucratividade da safra de  verão do milho  está  por volta  de  24%,  entre  o  custo de  produção, ao  redor  de  R$ 33,00/saca no Sul do país e R$ 41,00/saca recebidos pelo produtor. Este é um percentual altíssimo, mesmo se comparado a qualquer outro ramo da economia”, conclui. 

Fonte: Agrolink