O mercado futuro do café arábica abriu a quinta-feira (30) com valorização de 200 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Os contratos abriam o pregão mantendo as altas da última quarta-feira (30), que foram motivadas pelo aquecimento da demanda de café nos Estados Unidos. Além disso, as preocupações com a queda nas temperaturas no sul de Minas Gerais também pode manter as altas em Nova York. 

Por volta das 09h17 (horário de Brasília), setembro/20 tinha alta de 200 pontos, valendo 113,65 cents/lbp, dezembro/20 subia 205 pontos, negociado por 116,55 cents/lbp, março/21 tinha valorização de 200 pontos, negociado por 118,35 cents/lbp e maio/21 subia 185 pontos, valendo 119,20 cents/lbp.

Na última sessão, o otimismo da demanda elevou os preços do café depois que o CEO da Starbucks disse hoje em uma teleconferência que as vendas em lojas comparáveis ​​da empresa nos EUA se tornaram positivas em julho.

Por outro lado, as incertezas com o consumo pós pandemia ainda podem pressionar os preços para baixo no exterior. "A preocupação com a segunda onda de infecções por Covid é um fator negativo para os preços do café, uma vez que bloqueios adicionais manterão fechados os restaurantes e cafés, reduzindo o consumo", destacou o site internacional Barchart.

Mercado Interno - Última sessão

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,83% em Guaxupé/MG, sendo negociado por R$ 557,00, Patrocínio/MG registrou alta de 0,94%, valendo R$ 535,00, Varginha/MG registrou valorização de 1,82%, negociado por R$ 560,00, Franca/SP teve alta de 0,91%, negociado por R$ 555,00, Cafelândia/PR registrou alta de 3,01%, negociado por R$ 451,80 e em Maringa/PR, a valorização foi de 4,08%, com preços estabelecidos por R$ 510,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 1,64% em Varginha/MG, valendo R$ 620,00. Patrocínio/MG subiu 0,86%, negociado por R$ 585,00.

Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 605,00 e Poços de Caldas/MG manteve o valor por R$ 650,00.

Fonte: Notícias Agrícolas