No estado do Rio Grande do Sul, o mercado do milho tem os compradores estão mais retraídos, com a maior disponibilidade pela colheita, segundo informações divulgadas pela TF Agroeoconômica. “A maioria dos compradores ainda oferece R$ 82/82,00 para a compras de lotes. No picado, os preços chegam a R$ 85,00. Mas, a maioria dos vendedores está também capitalizado e prefere esperar. Sabem da escassez do produto e da perspectiva de alta do milho no primeiro semestre de 2021, o que torna mais difícil a compra”, comenta.
Em Santa Catarina, a Epagri estima em 2,34 milhões de toneladas, com redução de 19,4% na safra do estado. “Os preços continuam: R$ 86,00 base Campos Novos, R$ 87,00 para cima na região de Chapecó e R$ 85,00 na região de Canoinhas. Os vendedores locais continuam pedindo R$ 90,00/saca. Mesmo assim, o preço do milho paraguaio continua competitivo e há ofertas disponíveis e há negócios feitos. Também há ofertas no Mato Grosso do Sul (da safrinha de 2020, com um lote negociado hoje), Paraná e Rio Grande do Sul, que estão colhendo suas safras de verão”, completa.
No Paraná, o mercado continua retraído nesta terça-feira. “Com vendedores e compradores se estudando todos os dias, os mercados avançam muito lentamente. Sem a referência da B3 ficou mais difícil ainda para os grandes compradores movimentar preços (a menos que fosse para baixo) e as indicações seguem as mesmas para o início desta terça-feira”, indica.
“Preço de comprador do milho spot se manteve em R$ 80,00 nos Campos Gerais, mas com poucas ofertas. Vendedor continua pedindo R$ 83,00/saca ou mais. Sem indicação nas fábricas dos Campos Gerais. Milho futuro manteve não teve indicações em Paranaguá para fevereiro/março de 2021”, conclui.
Fonte: Agrolink