O ministro da Agricultura do México, Victor Villalobos, disse que o país não limitará as importações de milho geneticamente modificado (OGM) dos Estados Unidos durante uma reunião com o secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, em Iowa, na quarta-feira. O México publicou uma ordem executiva no final do ano passado que buscava proibir em três anos o uso de milho transgênico para consumo humano, mas não definia quais produtos seriam incluídos, gerando confusão no setor agrícola. 

O México é o segundo comprador de milho dos EUA, depois da China e o ministro da Agricultura mexicano afirmou que o México não permitiria o cultivo de milho transgênico, mas permitiria as importações dos Estados Unidos. "Continuaremos exigindo e exigindo milho amarelo dos Estados Unidos", disse a repórteres. Ele indicou que o México depende do milho amarelo "para agroindústrias". 

Vilsack disse que as sementes são a próxima coisa que o Departamento de Agricultura analisará sob uma ordem do governo Biden sobre concorrência. O governo planeja dar uma olhada na indústria de sementes e "por que está estruturada da maneira como está estruturada", disse Vilsack. "Você se pergunta se essas longas patentes fazem sentido”. 

Empresas, incluindo Bayer AG e Corteva Inc, desenvolvem sementes geneticamente modificadas e herbicidas que outras empresas só podem produzir quando uma patente expira. A Bayer, que adquiriu a Monsanto em 2016, há muito tempo é dominante no mercado dos Estados Unidos. Todas essas informações foram divulgadas pelo portal especializado internacional agriculture.com. 

Fonte: Agrolink