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Café - Produção de arábica está estimada em 30,7 milhões de sacas
Data: 25/10/2021

O café arábica em NY subiu 10% entre o final de agosto e 12/out, anulando a “correção” ocorrida após as altas de julho com as geadas. No mesmo período, o dólar apreciou 7,5% e o arábica em Reais subiu 11%. Já a bolsa de Londres, referência do robusta, apresentou elevação de 6% e o conilon em Reais 20%. Nem mesmo a chegada das chuvas e as floradas já abrindo alteraram o viés altista do mercado. E com as altas da bebida, o diferencial BR/NY abriu um pouco mais, de cUSD 30-35/lp no final de agosto para atuais 35-40 cents/lp. Apesar das altas os produtores seguem reticentes em negociar grandes volumes e preocupados com a forte elevação dos custos.
A preocupação com a disponibilidade futura de arábica em meio ao cenário de retomada econômica global seguiu direcionando as altas. Com isso, os fundos não comerciais seguem bem posicionados, sustentando uma posição comprada líquida próxima de 45 mil contratos em NY até 5/10. Além das questões acima, a falta de contêineres também tem criado dificuldades para as exportações brasileiras de café, que apresentaram quedas nos últimos 3 meses em relação ao ano anterior. Em setembro (3,1 milhões de sacas) o recuo foi de 26,5% frente a set/20. O Cecafé estimou que deixaram de ser exportadas 3,5 milhões de sacas nos últimos meses, o equivalente a USD 500 milhões. Com relação à safra brasileira 2021/22, a Conab estimou em 46,9 milhões de sacas a produção total, queda de 25,7% frente ao ano anterior. A produção de arábica está estimada em 30,7 milhões de sacas, queda de 36,9% ante 2020 e, a de conilon, 16,15 milhões de sacas,12,8% maior.A firmeza do mercado vem do fundamento de oferta restrita de arábica nesta safra e na próxima, prejudicadas pela seca, principalmente, e pelas geadas. Além disso, o fato de ser cedo para estimativas do potencial para 2022, dado que o período chuvoso está apenas começando, adiciona incerteza.
As boas chuvas que vêm ocorrendo e as previstas para o mês, caso venham de fato, sem estiagem nas próximas semanas, devem criar boa condição para o pegamento das floradas, superando este primeiro desafio para os cafezais após um longo período adverso.  Do lado da demanda, a retomada econômica em curso no mundo sugere uma boa perspectiva para o consumo global de café, a despeito de possíveis efeitos negativos na demanda de cafés mais caros em detrimento de opções mais baratas, decorrente da alta dos preços em toda a cadeia. A tendência é que a escassez de arábica continue elevando os preços do robusta também dada a substituição. A velocidade do consumo dos estoques certificados de café em NY dá a temperatura da demanda com as incertezas adiante. O nível atual de 1,9 milhão de sacas, das quais 1 milhão de sacas é de café brasileiro, é apenas 900 mil scs maior que há um ano, com o agravante de um safra de arábica pequena colhida neste ano. Mesmo nos portos americanos as 6,130 milhões de sacas são os menores níveis em 6 anos para o período.
Portanto, o cenário é de preços firmes. Ainda assim, dados os excelentes níveis em Reais, o momento é se proteger de eventuais quedas e fixar safras futuras, sempre com moderação e visando a proteção dos custos. 

Fonte: Agrolink
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