A quinta-feira (30) vai ser levada sob cautela na soja e milho na Bolsa de Commodities de Chicago (CBOT) até que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgue o primeiro relatório de revisão de área semeada e dados de estoques.
Pelas dúvidas do mercado de que o milho acabe mostrando um plantio maior, os contratos mais longos reduzem suas cotações, em linha com as operações da véspera.
O de setembro cai m torno de 0,70%, a US$ 6,58 o bushel, às 8h45 (Brasília).
Com a soja, tendo em vista perda de área – as duas culturas se acotovelam em mesmo período de safra – o vencimento mais próximo começou a subir timidamente, depois de mais cedo mostrar que seria alvo de realização de lucros após três sessões de alta.
Para o agosto, contrato mais diferido da oleaginosa, a estabilidade está em mais 0,10%, a US$ 15,71.
“Essa linha de cautela deve permanecer até que os resultados do USDA sejam conhecidos”, diz o analista Vlamir Brandalizze.
Vale lembrar que ambos os grãos tiveram avaliações positivas das lavouras abaixo do esperado, o que deu suporte mais firme para a soja, junto com apoio da alta dos óleos de cozinha.
Este grão tem outros fatores adicionais no peso global, como a safra menor brasileira e a demanda chinesa, cuja expectativa é que terá de sair da cautela das últimas semanas.
Fonte: Giovanni Lorenzon