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Café - Brasil exporta 11 milhões de sacas de café no primeiro trimestre
Data: 13/4/2021

O relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) aponta para um aumento nas exportações de café no primeiro trimestre. Foram exportadas 11,015 milhões de saca. Isso representa aumento de 10,4% em volume comparando com o mesmo período do ano passado e 6,1% em receita, com US$ 1,437 bilhão.
Somente no mês de março foram embarcadas 3,438 milhões de sacas de 60 kg e renderam US$ 450,2 milhões. Os Estados Unidos foram os principais compradores de café do Brasil no primeiro trimestre de 2021, ao adquirirem 2,077 milhões de sacas, com avanço de 9,4% sobre as importações realizadas em 2020. Na sequência, vem Alemanha, com 1,970 milhão de sacas (+9,5%); Itália, com 866 mil sacas (-12,9%); Bélgica, com 813 mil sacas (+ 54,2%); e Japão, com 594 mil sacas (+20,5%).
"O desempenho das exportações é consequência da safra recorde produzida pelo Brasil em 2020 e da evolução constante da qualidade e da sustentabilidade do produto, o que fez com que aumentasse a presença do café nacional, tanto arábica, quanto canéfora, entregue nos armazéns credenciados pelas bolsas de valores mundiais, como a de Nova York, onde o país já responde por quase metade do volume", explica Nicolas Rueda, presidente do Cecafé.
O Porto de Santos permanece como o principal canal de escoamento dos cafés do Brasil no ano. De janeiro a março, 8,599 milhões de sacas foram exportadas pelo terminal, o que representa 78,1% dos embarques totais. Na sequência, vêm os portos do Rio de Janeiro, com a remessa de 1,719 milhão de sacas (15,6% do total); e de Vitória (ES), com 309 mil sacas e share de 2,8%.
Com os números do primeiro trimestre o Cecafé destaca que este foi o melhor desempenho dos últimos cinco anos e as vendas da safra atual podem quebrar recorde. De julho de 2020 até o fim de março, o Brasil remeteu 35,746 milhões de sacas ao exterior, o que implica alta de 18,1% na comparação com as 30,256 milhões de sacas embarcadas nos primeiros nove meses do ciclo 2019/20. A receita cambial no acumulado da temporada 2020/21 é de US$ 4,484 bilhões, registrando incremento de 15,1% frente aos US$ 3,897 bilhões apurados no mesmo intervalo anterior.
Mesmo com o bom desempenho o setor tem cautela quanto ao ritmo dos embarques no futuro. O Brasil produzirá menos café neste ano em função da conhecida bienalidade, que entra no ciclo de baixa em 2021. Além disso, a prolongada estiagem e as altas temperaturas que afetaram importantes origens produtoras do país, no segundo semestre de 2020 e no início deste ano, também devem contribuir para uma colheita menor.
“Aliada à preocupação com a logística mundial, a colheita brasileira menos volumosa será mais um desafio que o segmento exportador terá em 2020/21. Ainda não é possível estimar a realidade estatística desse cenário, mas é provável que os embarques do Brasil passem por uma redução na próxima temporada”, projeta Rueda.
O relatório do Cecafé destaca, ainda, a evolução da importação feita por outras nações exportadoras. Nos três primeiros meses de 2021, o Brasil remeteu 785,6 mil sacas de café para países produtores, volume que representa elevação de 82,6% frente ao embarcado no mesmo intervalo de 2020. Ainda como destaque, surgem mercados emergentes, como a comunidade árabe, que ampliou suas aquisições em 37% no primeiro trimestre deste ano, elevando as compras de 381,6 mil para 522,3 mil sacas.
Os cafés diferenciados, que possuem certificações, também são responsáveis pelo desempenho positivo do setor no primeiro trimestre de 2021. Com o embarque de 1,643 milhão de sacas, esse segmento respondeu por 14,9% do total remetido ao exterior e apresentou evolução de 2,5% em relação às 1,603 milhão de sacas exportadas em idêntico intervalo no ano passado.
 
Fonte: Agrolink
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