A região sudoeste do Paraná tem experimentado grandes transformações no agronegócio ao longo dos últimos 20 anos, impulsionadas por planejamento estratégico e investimentos em tecnologia. Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), no que diz respeito à produção de feijão, cooperativas, cerealistas e corretores têm desempenhado um papel crucial no desenvolvimento da região, proporcionando um verdadeiro choque de tecnologia para os produtores locais.
A recente edição do Pulse Day da Coopertradição destacou essa evolução, apresentando um projeto completo que apoia os agricultores desde o fornecimento de sementes até o processamento, passando por assistência técnica no campo. O resultado é um retorno financeiro expressivo, apesar dos desafios climáticos que reduziram em cerca de 50% a produtividade do Feijão na segunda safra.
Mesmo com as adversidades, o Feijão continua sendo uma cultura de grande valor para a economia regional, mantendo sua relevância no agronegócio local, especialmente devido ao forte apoio tecnológico que os produtores têm recebido nos últimos anos. Esse avanço tecnológico tem sido fundamental para elevar a competitividade e otimizar os processos produtivos, garantindo que o Feijão se mantenha uma opção viável e rentável.
Ainda assim, de acordo com o IBRAFE, grande parte desse Feijão estocado já está comprometida com contratos de exportação e abastecimento do mercado interno. A escassez de Feijão-preto é notável, sendo raro encontrar produtores com estoques disponíveis. Em relação ao Feijão carioca, a situação é ainda mais crítica, com uma oferta extremamente limitada.
Fonte: Agrolink