Diante de fraco movimento no mercado físico e recuo de apetite exportador, o milho caiu novamente na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Aparentemente, o movimento veio de encontro a uma fraca movimentação que vem acontecendo em todo o país, onde se viram pouquíssimos negócios nesta semana. Também nesse sentido, exerceu certa tranquilidade ao mercado interno o fato de prêmios estarem ligeiramente mais fracos, e preços no porto não acompanharem a paridade dos mercados regionais”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam preços em baixa no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 59,72, apresentando baixa de R$ 0,22 no dia, baixa de R$ 0,40 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,01, baixa de R$ 0,31 no dia, baixa de R$ 0,90 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 65,69, baixa de R$ 0,57 no dia e baixa de R$ 1,22 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em alta com compra de oportunidade e dados do etanol. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,86 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 381,00. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 0,88 % ou $ 3,50 cents/bushel a $ 400,75”, indica.
“As cotações do cereal reagiram com a cobertura de posições por parte dos especuladores e de dados positivos da indústria do etanol. A previsão de uma menor colheita na Ucrânia também deu suporte a alta. A recuperação foi limitada pelas chuvas que caíram nos estados produtores das Grandes Planícies e do Centro-Oeste, que continuaram a sustentar as boas condições em que as culturas estão a ser desenvolvidas, menos de um mês antes do início da colheita”, conclui.
Fonte: Agrolink