De acordo com a StoneX, os futuros do milho em Chicago enfrentaram mais uma semana de declínio, após um período de relativa estabilidade. As cotações recuaram especialmente no final da semana, influenciadas por dados fracos sobre exportações dos EUA. O contrato para setembro caiu quase 2%, fechando a sexta-feira (16) a US$ 3,76/bu.
O relatório WASDE, divulgado na segunda-feira (12), revelou uma redução na área plantada de milho nos EUA, que diminuiu em cerca de 300 mil hectares, totalizando 36,71 milhões de hectares. No entanto, a produtividade foi estimada em 11,49 ton/ha, superando a previsão da StoneX, que era de 11,44 ton/ha. Este cenário misto gerou uma reação do mercado que também levou em conta a queda nas vendas de exportação, que atingiram o menor nível das últimas semanas.
O impacto das vendas de exportação foi um fator significativo na pressão sobre os preços, refletindo uma menor demanda global. O mercado também considerou outros elementos que influenciam os preços do milho, como as condições climáticas e as expectativas de safra. No Brasil, onde o relatório WASDE não trouxe alterações significativas, os preços na B3 seguiram a tendência observada em Chicago.
O contrato para setembro/24 terminou a semana cotado a R$ 56,56/sc. A falta de ajustes significativos no relatório para o Brasil ajudou a manter os preços internos relativamente estáveis, alinhados com as flutuações no mercado norte-americano. Assim, o cenário de preços no Brasil continua influenciado pelos movimentos internacionais, refletindo as condições do mercado global e as tendências observadas nos EUA.
Fonte: Agrolink