A produção de ração animal no Brasil atingiu 42 milhões de toneladas no primeiro semestre, aumento de 1,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
No segundo trimestre, a produção aumentou 1,1% em relação ao mesmo período de 2023, após uma alta anual de 1,7% no primeiro trimestre, acrescentou o Sindirações.
"A perspectiva no horizonte anual reserva ainda amplas variações, à exemplo do flagrante incremento das rações para poedeiras, bovinos de corte e aquacultura...", disse o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani.
Ele também citou "expectativa mais moderada" em relação à alimentação industrializada do plantel de gado leiteiro e dos suínos.
A demanda de rações para frangos de corte, principal mercado consumidor de ração, alcançou 18,3 milhões de toneladas no primeiro semestre, estável em relação ao mesmo período do ano passado, após registrar um recuo 1,6% no segundo trimestre.
O Sindirações acrescentou que o custo da alimentação para frangos de corte e suínos recuou mais de 20% no semestre, na esteira dos menores preços do milho.
Para o ano completo de 2024, o Sindirações estima um avanço de 2,3% na produção de rações e concentrados (exceto sal mineral), para mais de 86 milhões de toneladas.
Segundo Zani, a demanda aumenta tradicionalmente ao longo dos segundos semestres.
A produção de ração deve consumir cerca de 55 milhões de toneladas de milho (afora o grão direcionado à produção de etanol e que resulta no coproduto DDG/Grãos Secos Destilados), além de mais de 18 milhões de toneladas de farelo de soja, dentre outros ingredientes.
Fonte: Reuters