No mercado de milho, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) subiu em paralelo ao mercado físico com boa demanda, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A B3 está acompanhando a forte demanda que o mercado físico está tendo nos últimos dias. Com o Farmer selling travado em diversas regiões, o mercado está oferecendo melhores prêmios e melhores preços para reabastecer estoques. Com isso as cotações da B3 observaram uma valorização de 11,88% em setembro”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,97 apresentando alta de R$ 0,04 no dia, alta de R$ 0,85 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,54, alta de R$ 0,28 no dia, alta de R$ 0,67 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 72,41, alta de R$ 0,37 no dia e alta de R$ 0,61 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou em alta com demanda pelo grão norte-americano. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,00% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 429,00. A cotação para março25, fechou em alta de 1,19 % ou $ 1,19 cents/bushel a $ 446,50”, indica.
“O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações foram estimuladas pela boa demanda americana. Segundo o USDA, exportadores relataram venda de 195 mil toneladas de milho para destinos não revelados. No dia anterior publicou estimativa de estoques nos EUA, que veio abaixo do esperado, resultado que analistas atribuíram ao bom ritmo de exportações do país. A União Europeia importou até o momento 13% a mais de milho no atual ano comercial em relação ao anterior”, conclui.
Fonte: Agrolink