Os prêmios de exportação de milho em Paranaguá apresentaram variações nas ofertas de compra, enquanto as vendas registraram ausência de valores nos principais meses. Para outubro, a venda ficou sem valor, mantendo a indicação anterior em 115, enquanto a compra subiu para 115 (+5), com base no contrato Z4. Em novembro, a situação foi semelhante, com a venda sem valor e a compra subindo para 120 (+5). Para julho e agosto, não houve valor de venda, e a compra foi registrada em 60 (+5), com base U5. Essas oscilações refletem um cenário de alta nas ofertas de compra, mas sem movimentação nas vendas.
No mercado argentino, o preço do milho com entrega imediata manteve-se em A$ 180 mil por tonelada, mesma cotação do dia anterior, mas há expectativa de melhorias. Esse valor também foi oferecido para contratos futuros, registrando um aumento de A$ 3 mil por tonelada em comparação com a rodada anterior. Para os forwards, as ofertas para embarques entre novembro e dezembro também permaneceram estáveis em A$ 180 mil por tonelada. No mercado MATBA, o preço oscilou para US$ 193,00 por tonelada, com entrega em abril, um aumento em relação aos US$ 189,00 anteriores. Em Chicago, o preço ficou em US$ 172,27.
No cenário global, o milho FOB americano foi cotado a US$ 210, o argentino a US$ 203 e o brasileiro a US$ 212 por tonelada. Esses valores, convertidos para US$/t, fornecem uma ideia aproximada dos custos para os importadores brasileiros. O milho argentino FOB fechou com preços aproximados de US$ 209 para outubro e US$ 210 para os meses de novembro e dezembro.
Fonte: Agrolink